Desafios..

Hoje é segunda-feira (em tese) nossa semana começa hoje, para mim ela começou ontem e vou contar o que aconteceu... Antes disso, gostaria de filosofar um pouco...

Temos a escolha de fazer da nossa semana, uma semana de sucesso ou de muito aborrecimento, vai depender do nosso ânimo, da nossa vontade de fazer e claro do desenrrolar dos acontecimentos. Claro que os imprevistos acontecem, e às vezes estes nos pegam de calças curtas! as vezes sem as calças.... Enfim, acontecem coisas que nos empurram fatalmente pra frente sejam boas ou más (feito a pérola: até um pé na bunda te empurra pra frente..).

Para quem me conhece, sabe que sou uma super-hiper-mega preguiçosa, sou totalmente sedentária, gosto da minha caminha quentinha, da cama da minha mãe ou da minha sogrina enfim gosto de descansar, SEMPRE. Tenho uma filha de nove anos que é carregada no 440, a guria tem fôlego pra andar, correr por dois dias seguidos se deixar (puxou ao pai é claro - ver post do dia 27/07/2010 que vc vai entender), e um marido completamente ATLETA (de verdade), o cara corre 20 km e se eu chamar ele pra ir bater perna na feira ele vai...

Desde a semana passada ele ficou me cantando para eu o acompanhasse no domingo para uma caminhada (lógico que não é caminhada - isso era só pra me enganar...), ficava dizendo eu vou correndo e vc vai de bike, é fácil, vc vai até onde der conta... Eu fiquei numa peninha dele, acho que ele não queria ir sozinho, tadinho (ow mais eu sou muito besta!!!) E ele pensando, hoje eu tiro essa guria da cama e boto ela pra correr... Bem somos assim, água e óleo, opostos mesmo... Fui enfim fisgada para o tal passeio... Ele normalmente acorda cedo, mas "dessa vez" não veio me acordar, mas ficou na sala fazendo tanto barulho que TIVE que acordar... Ele já estava pronto e ficou me atentando para que saíssêmos logo por causa do sol, pq tínhamos que voltar logo, teria um almoço de aniversário do meu querido cunhado RICARDO (Parabéns CACÁ), teríamos que buscar a pequena na casa da minha mãe e etc... Me aprontei e quando ia calçar meu tênis bonitinho ele veio com aquela sapatilha horrorosa própria para a tal bike (PQP - tam 40), tentei argumentar que calço 36, mas não teve jeito acabei sendo convencida a usar o tal sapatinho ridículo). Ele desceu antes para encher o pneu da bendita e eu fiquei bebendo água e pensando: tiro ou não esse ski), resolvi seguir o conselho do meu treinador - fui com o sapatão para o hall do elevador resando muito para não encontrar ninguém conhecido (eu tava parecendo um pato - a peste do sapato tem um ferrinho em baixo que faz o maior barulho).

Lá vem o gato na bike, todo sorrisos (nessas horas eu me lembro pq eu me apaixonei por ele), me entregar a "MARVADA", subi e comecei a testar (afinal já fazia uns muitos anos que não subia numa bicicleta) e fomos para a caminhada.. A cela da fresca é do tamanho de uma fatia gorda de queijo gouda - ou seja - muito pequena para o meu trazeiro... Comecei a reclamar...Rapha, minha bunda tá doendo, eu não vou conseguir ir não... Ele já começando a correr e dizendo, larga de ser mole que essa cela não me machuca e é pra mulher (acho que ele tava mentindo)...

Descendo a rua, ele já lá na frente e eu tentando acompanhá-lo e pensando (pqp eu sou uma besta, devia ter ficado em casa...) não adianta já estou aqui, vou terminar esse negócio e vou dar um chute na canela dele...

Chegamos a uma bifurcação que era basicamente um caminho pela terra batida ou beirada da pista, fomos pelo caminho de terra, mas era tão inclinado que quase chorei, fui freando até quase cair... acho que se tivesse alguem atras tinha rido muito... Tinha uma mini ponte e a bike não passou, caí no chão, já fiquei só o barro !#$%%¨¨...

Continuamos o percurso e o cara ia lá na frente e as vezes eu gritava me espera, me empurra, me ajuda e volta ou outra ele olhava pra trás e me mandava ir, eu tava querendo chorar, eu queria minha mãe...

Moral da história: eu CONSEGUI!!!! minha bunda está doendo muito mas eu fui e voltei (é verdade que andei a pé os últimos 500mts, parecendo uma pata suja de poeira, falando um monte de baboseiras, com um sapatão e cara de quem ia desmaiar a qualquer momento - mas cheguei na minha casa - rezando para não encontrar ninguém conhecido...).